Ana Faria Fainguelernt (Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1997) mais conhecida como Ana Frango Elétrico, é uma cantora, compositora, pintora e poeta carioca[1]. Em 2018 lançou o disco "Mormaço Queima", seu primeiro trabalho em estúdio.Em 2019 foi considerada revelação do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo álbum "Little Electric Chicken Heart"[2], o mesmo álbum ficou entre os 25 melhores discos brasileiros do 2º semestre de 2019 segundo a APCA.[3]
Biografia
Filha de um artista plástico e uma psicóloga, Ana entrou numa escola de música aos seis anos, para fazer aula de experimentação sonora. Aos sete já sabia ler partitura e tocava piano clássico em recitais.
Aos dez anos passou na prova de admissão da conceituada escola de música Villa Lobos. Foi então que começou a estudar mais aprofundadamente os conceitos de música, escalas,tempo, afinação, teoria musical. Ela não gostava da ideia de estudar música, fazer provas, como se fosse obrigação, mas reconhece que foi um incentivo. Aos 16 começou a compor as primeiras músicas que entrariam para o álbum mormaço queima.
Ficou sabendo, através da sua irmã, de uma velha história da família. Seu avô,que fazia engenharia, sofria bullying dos colegas pela dificuldade que eles tinham de pronunciar o sobrenome de origem russa, Fainguelernt, e o apelidaram de "Frango Elétrico". Assim que ouviu essa história, Ana teve uma ideia. Contou para uma amiga que comentou “Frango Elétrico? Esse nome é a sua cara! Como você nunca pensou nisso?”. O apelido do avô tinha sido predestinado a batizar a neta artista.[4]
Seu primeiro disco foi uma virada para os planos de Ana, que até então pensava em ser fotógrafa, pintora, artista plástica, mas começou a se encantar pelos shows e decidiu que era o que queria fazer.“Eu prestei vestibular para pintura. Não tinha o desejo de ser cantora ou compositora. Mas começaram a rolar os shows, uma coisa puxa a outra e percebi que a música me emociona, me proporciona encontros incríveis. Nessa época, mesmo que ainda com medo, decidi que era isso que eu queria pra mim e, desde então, estou nessa busca para profissionalizar cada vez mais o trabalho, fazer circular” Diz [5] Em entrevistas ela diz odiar o termo "Nova MPB" e prefere dizer que sua obra é uma "Bossa pop rock decadente com pinceladas de punk" ou no máximo um "pós MPB"
Discografia
Álbuns
- Mormaço Queima (2018)
- Little Electric Chicken Heart (2019)
Prêmios e Indicações
Artista revelação 2019 pela APCA (Little Electric Chicken Heart)
Indicada no Women's Music Event na categoria "Escuta as minas".
Indicada ao Prêmio SIM-SP 2019 na catergoria "Novo Talento"
Crítica
Little Electric Chicken Heart
"segundo e mais recente álbum de estúdio de Ana Frango Elétrico, você pode esperar de tudo, menos pelo óbvio...São camadas de guitarras, metais e referências sobrepostas de forma propositadamente inexata, torta, indicando o caminho percorrido pela musicista carioca até o último instante da obra".Miojoindie. [6]
"O segundo disco da carreira da cantora é muito bem produzido e tudo funciona bem, mesmo sem uma linha exata de trabalho".Musicontherun[7]
"Seu álbum mais recente, "Little Electric Chicken Heart" (RISCO, 2019), mostra o amadurecimento de Ana Frango Elétrico. Preserva a essência caótica do disco anterior, porém, se permite provar de novas possibilidades, transitando por entre gêneros, como samba, jazz caribenho e rock clássico, de forma sempre acessível, cuidado que se reflete mesmo nos últimos instantes da obra".last.fm [8]
O crítico musical Anthony Fantano deu nota 8/10 para o álbum Little Electric Chicken Heart.[9]
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